Pesquisas mostram que a “educação” no Brasil continua restrita a certos grupos, os privilegiados. Mesmo com a implantação de programas de universalização do acesso, a escola não consegue ponderar as desigualdades geradas pelo sistema educacional: o desempenho individual, a competição, o chamado fracasso escolar.O tema educação vem gerando conflitos entre governo, população e acadêmicos, porém essa não é uma questão nova como muitos pensam: ela existe desde o período colonial, onde “educar” sempre foi visto como uma estratégia de domínio do colonizador. Apenas as famílias que tinham recursos podiam mandar os filhos para Coimbra, Portugal. A partir daí começou a ser formada a elite intelectual. “Não somos mais escravos, porém o Brasil ainda não conseguiu se libertar da senzala do analfabetismo”.
Os marginalizados permanecem às margens, e o conhecimento dominado por “uma ilha de letrados mergulhada em um mar de analfabetos”O sistema educacional brasileiro encontra-se em total decadência. O governo tem desenvolvido programas educativos que amenizam a situação, mas está bem distante de resolver a precariedade do ensino público. Quero ressaltar que estamos no marco do sistema capitalismo de produção, entretanto educação universal, uma das principais bases para a sustentação desse modelo sócio-econômico é algo bem distante. Ensinar apenas para melhorar o capital humano, traduz a idéia de induzir o proletariado a vender seus pensamentos por algumas moedas. É fundamental desenvolver a consciência de que o problema educacional brasileiro como tantos outros, não é apenas culpa do governo como atribuímos; mas de todo um sistema sobre o qual fomos gerados e do comodismo que insistimos em permanecer aceitando tudo que nos é imposto sem sequer questionar. Uma sociedade pragmática, egocêntrica, voltada para a ideologia do ter.
Sendo assim fica difícil mudar a precariedade que se encontra a nação brasileira.Possivelmente se o governo começar a investir na educação básica, nos professores, criar metas para educar e formar com qualidade, não havendo diferença entre escola do rico e do pobre. Se a problemática da miséria que vive a maioria da população passar a ser vista como uma questão nossa, e a evasão escolar devido ao trabalho infantil for erradicada através de programas não paternalistas, mas de emprego que ofereçam condições dignas de vida a essas famílias, ai, quem sabe assim, possamos recriar o Brasil com um novo conceito de sociedade.
Os marginalizados permanecem às margens, e o conhecimento dominado por “uma ilha de letrados mergulhada em um mar de analfabetos”O sistema educacional brasileiro encontra-se em total decadência. O governo tem desenvolvido programas educativos que amenizam a situação, mas está bem distante de resolver a precariedade do ensino público. Quero ressaltar que estamos no marco do sistema capitalismo de produção, entretanto educação universal, uma das principais bases para a sustentação desse modelo sócio-econômico é algo bem distante. Ensinar apenas para melhorar o capital humano, traduz a idéia de induzir o proletariado a vender seus pensamentos por algumas moedas. É fundamental desenvolver a consciência de que o problema educacional brasileiro como tantos outros, não é apenas culpa do governo como atribuímos; mas de todo um sistema sobre o qual fomos gerados e do comodismo que insistimos em permanecer aceitando tudo que nos é imposto sem sequer questionar. Uma sociedade pragmática, egocêntrica, voltada para a ideologia do ter.
Sendo assim fica difícil mudar a precariedade que se encontra a nação brasileira.Possivelmente se o governo começar a investir na educação básica, nos professores, criar metas para educar e formar com qualidade, não havendo diferença entre escola do rico e do pobre. Se a problemática da miséria que vive a maioria da população passar a ser vista como uma questão nossa, e a evasão escolar devido ao trabalho infantil for erradicada através de programas não paternalistas, mas de emprego que ofereçam condições dignas de vida a essas famílias, ai, quem sabe assim, possamos recriar o Brasil com um novo conceito de sociedade.
Por Daniele Carvalho
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